Garantia do candidato do PS em Santiago do Cacém
“Basta de viver de costas voltadas!”
“Santiago deixará de viver de costas voltadas para Santo André e para o concelho de Sines” garantiu Cascão da Silva, candidato socialista à Câmara Municipal daquele concelho do litoral alentejano, por considerar fundamental acabar com a ausência de cooperação e comunicação com as duas cidades vizinhas.
No final do primeiro de dois fóruns de debate, realizado na Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, que o candidato socialista considerou “extremamente positivo”, Cascão da Silva defendeu que, se os municípios de Santiago do Cacém e Sines “tiverem ideias comuns para pôr no terreno, terão maior capacidade de dialogar com o Poder Central e de fazer obras conjuntas de interesse comum”.
A inexistência de uma estrada directa entre a sede do terceiro concelho mais populoso do litoral alentejano e a cidade de Santo André foi um dos problemas realçados por Manuel Ferreira dos Anjos, presidente da Escola Superior de Actividades Imobiliárias, um dos oradores no fórum “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”.
Intervindo no painel dedicado ao Urbanismo e Ambiente, Manuel Ferreira dos Anjos, considerou prioritária essa “ligação directa entre Santiago e Santo André”, sugerindo que “o concurso seja lançado no primeiro dia e que a obra se faça durante um mandato, em troços com princípio, meio e fim”.
A par de um “plano rodoviário municipal”, para Santiago, o jurista considerou ainda fundamental a criação de “um plano de desenvolvimento turístico” e da necessidade de “cada sede das onze freguesias do concelho ter um plano de urbanismo”.
Abordando as questões do Ambiente, Ludgero Paninho, fundador do grupo ambientalista Lontra, lembrou caber à autarquia definir “prioridades no que se quer atrair para o concelho”, bem como na gestão do espaço de habitabilidade, de forma a “não se fazerem as asneiras que se fizeram noutros locais”.
Ludgero Paninho alertou ainda para o enorme potencial da Lagoa de Santo André -autêntico santuário “responsável pelo povoamento de avifauna dos estuários do Sado, Tejo e da reserva natural espanhola de Donaña” - que “não pode, nem deve ser fechada ao público”.
A necessidade de contrariar o isolamento foi também uma das tónicas das intervenções no painel dedicado ao Desenvolvimento Económico, no qual, Duarte Lynce de Faria, administrador do Porto de Sines, lembrou que “os portos fortificados, sem ligações viárias e logísticas, ficam impossibilitados de crescer para outros negócios, que não os petrolíferos”.
Defendendo a necessidade de apostar na construção de linhas ferroviárias, de forma a que “o triângulo constituído por Sines, Santiago do Cacém e Santo André possa aproveitar uma segunda plataforma portuária, que será o primeiro passo para chegar à Estremadura espanhola e atingir a zona económica de Madrid”.
“Como é possível um concelho limítrofe de Sines nada lucrar até hoje com isso?” foi a questão deixada pelo consultor Lebre de Freitas, para quem a autarquia tem de “estar sempre atenta às possibilidades no mundo dos negócios”, dando oportunidade às Universidades que têm projectos de ponta e, por vezes, “não têm oportunidade para os colocar no terreno”.
O fórum de debate “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, realizado pela concelhia local do PS, abordou ainda a Cultura e Associativismo, onde Ferrer de Carvalho, presidente da rádio local Antena Miróbriga, defendeu que “o apoio ao movimento associativo tem de estar claramente definido com critérios leais e justos”, devendo haver, para tal, “um gabinete de associativismo na autarquia”.
A ideia foi secundada e enfatizada pela professora Maria dos Anjos Polícia, para quem “a política cultural do município tem de ser planificada”, o que deverá passar por “um encontro anual das colectividades do concelho, de forma a criar parcerias e projectos comuns”, com o intuito de tornar Santiago do Cacém “um município culturalmente ambicioso, que tente fixar oferta cultural”.
Mais um fórum de debate “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho” está agendado para o próximo sábado, 9 de Julho, na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém, no qual serão abordados temas como a Saúde, o Emprego, o Património Cultural e as Políticas Sociais.
“Basta de viver de costas voltadas!”
“Santiago deixará de viver de costas voltadas para Santo André e para o concelho de Sines” garantiu Cascão da Silva, candidato socialista à Câmara Municipal daquele concelho do litoral alentejano, por considerar fundamental acabar com a ausência de cooperação e comunicação com as duas cidades vizinhas.
No final do primeiro de dois fóruns de debate, realizado na Escola Secundária Padre António Macedo, em Vila Nova de Santo André, que o candidato socialista considerou “extremamente positivo”, Cascão da Silva defendeu que, se os municípios de Santiago do Cacém e Sines “tiverem ideias comuns para pôr no terreno, terão maior capacidade de dialogar com o Poder Central e de fazer obras conjuntas de interesse comum”.
A inexistência de uma estrada directa entre a sede do terceiro concelho mais populoso do litoral alentejano e a cidade de Santo André foi um dos problemas realçados por Manuel Ferreira dos Anjos, presidente da Escola Superior de Actividades Imobiliárias, um dos oradores no fórum “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”.
Intervindo no painel dedicado ao Urbanismo e Ambiente, Manuel Ferreira dos Anjos, considerou prioritária essa “ligação directa entre Santiago e Santo André”, sugerindo que “o concurso seja lançado no primeiro dia e que a obra se faça durante um mandato, em troços com princípio, meio e fim”.
A par de um “plano rodoviário municipal”, para Santiago, o jurista considerou ainda fundamental a criação de “um plano de desenvolvimento turístico” e da necessidade de “cada sede das onze freguesias do concelho ter um plano de urbanismo”.
Abordando as questões do Ambiente, Ludgero Paninho, fundador do grupo ambientalista Lontra, lembrou caber à autarquia definir “prioridades no que se quer atrair para o concelho”, bem como na gestão do espaço de habitabilidade, de forma a “não se fazerem as asneiras que se fizeram noutros locais”.
Ludgero Paninho alertou ainda para o enorme potencial da Lagoa de Santo André -autêntico santuário “responsável pelo povoamento de avifauna dos estuários do Sado, Tejo e da reserva natural espanhola de Donaña” - que “não pode, nem deve ser fechada ao público”.
A necessidade de contrariar o isolamento foi também uma das tónicas das intervenções no painel dedicado ao Desenvolvimento Económico, no qual, Duarte Lynce de Faria, administrador do Porto de Sines, lembrou que “os portos fortificados, sem ligações viárias e logísticas, ficam impossibilitados de crescer para outros negócios, que não os petrolíferos”.
Defendendo a necessidade de apostar na construção de linhas ferroviárias, de forma a que “o triângulo constituído por Sines, Santiago do Cacém e Santo André possa aproveitar uma segunda plataforma portuária, que será o primeiro passo para chegar à Estremadura espanhola e atingir a zona económica de Madrid”.
“Como é possível um concelho limítrofe de Sines nada lucrar até hoje com isso?” foi a questão deixada pelo consultor Lebre de Freitas, para quem a autarquia tem de “estar sempre atenta às possibilidades no mundo dos negócios”, dando oportunidade às Universidades que têm projectos de ponta e, por vezes, “não têm oportunidade para os colocar no terreno”.
O fórum de debate “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, realizado pela concelhia local do PS, abordou ainda a Cultura e Associativismo, onde Ferrer de Carvalho, presidente da rádio local Antena Miróbriga, defendeu que “o apoio ao movimento associativo tem de estar claramente definido com critérios leais e justos”, devendo haver, para tal, “um gabinete de associativismo na autarquia”.
A ideia foi secundada e enfatizada pela professora Maria dos Anjos Polícia, para quem “a política cultural do município tem de ser planificada”, o que deverá passar por “um encontro anual das colectividades do concelho, de forma a criar parcerias e projectos comuns”, com o intuito de tornar Santiago do Cacém “um município culturalmente ambicioso, que tente fixar oferta cultural”.
Mais um fórum de debate “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho” está agendado para o próximo sábado, 9 de Julho, na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém, no qual serão abordados temas como a Saúde, o Emprego, o Património Cultural e as Políticas Sociais.
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