Santiago em Acção
um projecto para o concelho

Encontrar soluções para os muitos problemas que afectam o mais importante e populoso concelho do litoral alentejano foi o propósito de dois fóruns de debate, realizados nos dias 2 e 9 de Julho, em Vila Nova de Santo André e em Santiago do Cacém.
Dessa reflexão e debate nasceu o mais ambicioso Programa Eleitoral em 30 anos de Poder Autárquico.
Durante a Campanha Eleitoral de 2005 o Partido Socialista Fez a Diferença.

7.10.05


OUTDOORS FINAIS EM CAMPANHA INOVADORA


FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 12



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 07/10/2005 (tarde).

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 11



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 07/10/2005 (manhã).

6.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 10



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 06/10/2005 (manhã).

5.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 9



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 05/10/2005 (tarde).

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 8



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 05/10/2005 (manhã).

4.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 7



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 04/10/2005 (manhã).

3.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 6



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 02/10/2005 (tarde).

2.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 5



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 02/10/2005 (manhã).

1.10.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 4



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 01/10/2005 (tarde).

30.9.05

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 3



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 30/09/2005 (tarde).

FAZER A DIFERENÇA

TEMPO DE ANTENA 2



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 30/09/2005 (manhã).

29.9.05

A INOVAÇÃO NÃO É PALAVRA VÃ

TEMPO DE ANTENA

Integrando uma estratégia de comunicação inovadora e que tem causado sensação, apresentamos, através da internet, os nossos tempos de antena. Até 7 de Outubro, conheça as propostas do PS e as políticas que iremos implementar a seguir às eleições do dia 9.



Tempo de Antena transmitido na Miróbriga em 28/09/2005.

HINO DE CAMPANHA

A Campanha Eleitoral do PS às Autárquicas 2005 continua a surpreender pela inovação e arrojo. Chegou, agora, o momento de permitir o download do Hino de Campanha, "Fazer a Diferença", uma composição de Ulisses, músico natural do concelho de Santiago do Cacém e mandatário da Juventude nesta candidatura socialista.

A audição e/ou download podem ser efectuados usando o menu da direita.


GRAVAÇÃO DE TEMPOS DE ANTENA PARA CAMPANHA ELEITORAL

MADRUGADA DE TRABALHO EM EQUIPA

Numa das últimas noites, Cascão da Silva acompanhado por Manuel Mourão, Maria dos Anjos Polícia e Luís Assis do Ó encontraram-se para as gravações dos tempos de antena. A produção e voz off ficaram entregues a Bruno Gonçalves Pereira.



28.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

EMPREGO, EMPREENDEDORISMO E INVESTIMENTO

O Emprego, o Empreendedorismo e o Investimento são três vectores que se conjugam na busca de oportunidades de sucesso e constituem uma clara aposta programática do Partido Socialista.
A proximidade do concelho de Santiago do Cacém à plataforma industrial de Sines deve ser potenciada. Mais, consideramos fundamental a existência de um programa de actuação, que aproveite os fundos comunitários e estude estratégias de crescimento.

A aposta tecnológica do Governo vai ser, por nós, assumida. Nessa medida, planeamos instalar um Centro de Inovação Empresarial que propicie sinergias entre o sector público e as grandes empresas instaladas na região. O nosso objectivo é facilitar um desenvolvimento económico sustentado e gerador de riqueza para a população.

Aproveitando as grandes potencialidades do concelho, contamos realizar um estudo global de oportunidades de investimento e organizar um encontro com os principais investidores portugueses. Só promovendo o nosso concelho se conseguirá a implantação de actividades empresariais importantes, geradoras de emprego estável e de qualidade.

Por outro lado, vamos, em estreita colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional e com o IAPMEI, apostar num conceito de “incubadora de empresas”, diminuindo a burocracia, sendo concorrenciais em matéria de solos industriais e procurando, desta e de outras formas, cativar o investimento de pequenas e médias empresas.

Apostaremos no recurso a fundos comunitários para viabilização de obras estruturantes e projectos relevantes para o concelho, bem como de projectos a desenvolver pelo sector privado. Nomeadamente:

• Levantamento das necessidades de gestão das unidades industriais do concelho, no sentido de aproveitar o Programa “GERIR”, apoiado pelo IAPMEI, ou o Programa “CONSOLIDAR”, apoiado por associações empresariais, ambos com vista à melhoria de competências.

• Definição de um claro programa de apoio a futuros jovens empresários.

• Constituição de um pequeno grupo de trabalho para averiguação de todas as potencialidades, existentes e futuras, da indústria do concelho para elaboração subsequente de “um programa de apoio à indústria” (onde se defina uma política de solos, de apoios à instalação - licenças, projectos, financiamentos -, de apoio às competências de gestão, de formação de activos, etc.), encarando a indústria como meio de desenvolvimento da economia do concelho.

Trabalharemos para a disponibilização de mais solo industrial e para a sua correcta utilização; seremos claros e transparentes na atribuição do solo infra-estruturado que ainda exista.
O PS defende um desenvolvimento de qualidade para o concelho. Apostamos na partilha de responsabilidades na gestão das Zonas de Indústria Ligeira. Iremos construir a ZIL do Cercal e da Abela, dignificando e aumentando as ZIL de Santiago do Cacém, Vila Nova de Santo André e Ermidas-Sado. Queremos espaços de qualidade, ecologicamente saudáveis e economicamente aliciantes.

Sabemos que o êxito de qualquer política começa e termina nas pessoas e no valor dos recursos humanos de que dispomos. As maiores urbes do concelho (Santiago do Cacém e Vila Nova de Santo André) têm sofrido uma erosão do seu impulso criativo e respectiva iniciativa empresarial/privada, com falta de oferta de emprego, de estabilidade e de condições apropriadas à fixação das camadas jovens.

Iremos criar um Gabinete de Promoção e Incentivo ao regresso dos jovens do concelho, que tenham ido estudar ou trabalhar para fora. Este Gabinete organizará um Fórum Anual de Desenvolvimento Local, reunindo profissionais do concelho com Instituições Públicas e Privadas.

Todas estas medidas se enquadram numa política que encara o emprego dos “filhos do concelho” como um valor primordial. Trabalhar para o nosso crescimento e desenvolvimento é fomentar a criação de postos de trabalho e contribuir, activamente, para a fixação dos nossos jovens, através da conjugação com políticas de habitação social e de habitação jovem. Estes jovens vão ser desejados e vamos querer a sua energia e a sua criatividade, ao serviço do progresso da nossa terra, do nosso bem-estar e da revitalização do nosso município.

O nosso concelho não pode dar-se ao luxo de desperdiçar o valor e o contributo daqueles que, nas mais diversas actividades, têm dado provas de grande capacidade e de competência fora dos nossos limites geográficos. Contamos com essas pessoas porque elas são uma mais-valia essencial para a região e é, também, com elas que o PS irá tornar Santiago do Cacém um concelho de nível europeu.

26.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

PATRIMÓNIO HISTÓRICO

O concelho de Santiago do Cacém possui um património histórico muito amplo e diversificado, cuja riqueza reflecte, de maneira muito clara, a própria variedade geográfica de um território que se estende desde a faixa costeira até à montanha e à planície interior e possui realidades humanas e sociais bastante diferenciadas, dentro da grande referência matricial que é o Alentejo. Além de fazer parte da identidade local, este mosaico de sensibilidades e culturas representa uma mais-valia para o desenvolvimento equilibrado da nossa região e possui um extraordinário potencial a ter em conta quando se perspectiva o futuro de Santiago do Cacém.

Mas, estamos a falar, também, de um conjunto de valores que tem sido muito pouco inventariado, estudado, acarinhado, defendido, promovido, divulgado – e colocado à disposição das pessoas, sejam elas os habitantes do concelho ou os turistas que nos visitam e desejam conhecer as nossas raízes, a nossa história, as nossas tradições, ou seja, o melhor que lhes podemos transmitir… Ora, a imagem que, hoje, se passa de Santiago do Cacém é, em muitos aspectos, pouco inovadora, virada para o umbigo, feita por gente que conhece mal o concelho profundo e quis impor conceitos e ideias de outros tempos e de outros locais. Em suma, uma imagem que não colou e que importa repensar.

O Partido Socialista considera que o património histórico deve ter um papel fundamental numa política de progresso sustentado para Santiago do Cacém, como memória, como imagem colectiva e como recurso ao serviço do desenvolvimento.

É essencial criar uma estratégia para a afirmação de uma imagem moderna, atractiva e verdadeira do concelho: Santiago, um concelho de futuro que se orgulha do seu passado e o projecta no presente.
Isto passa pela identificação de um “cluster”, que deve ser a conjugação do património natural (de onde vem a nossa riqueza) com o património histórico (de onde vem a nossa comunidade).

Como é que o PS considera que isto se pode fazer?

• Criando uma estratégia para tornar acessível o património arqueológico e arquitectónico, integrando os seus principais sítios, núcleos e monumentos em percursos devidamente identificados que unam, de modo coerente, os diversos pontos do concelho.

• Colaborando com o IPPAR na divulgação turística e científica da Estação Arqueológica de Miróbriga, promovendo-a no plano nacional e internacional.

• Promovendo uma Zona de Observação da Natureza, na área do Convento do Loreto, com recuperação das ruínas existentes (criação de pequeno núcleo museológico e integração nos roteiros turísticos do concelho).

• Apostando na recuperação do Centro Histórico de Santiago do Cacém e dos Centros Antigos de Cercal e Alvalade através de: criação de uma estratégia que envolva a população, especialmente os residentes, para que o Centro Histórico volte a ser uma zona atractiva e de prestígio; elaboração de projecto de reabilitação por arquitecto português de prestígio, em cooperação com as forças vivas locais; disponibilização de sistemas de apoio técnico e de incentivo financeiro; passagem de uma política de fiscalização e de impotência para uma atitude de parceria; aplicação de medidas de regulação do estacionamento, de valorização de zonas verdes e de promoção de actividades – exemplos: jornada dos Pátios Abertos (um ou dois dias por ano em que todas as casas históricas permitiriam a visualização dos seus pátios); criação de incentivos para a fixação de casais jovens.

• Dando novo impulso ao projecto do Museu de Arte Sacra, mantendo as parcerias existentes, actualmente, com a Diocese de Beja, Instituto Português de Museus e IPPAR e obtendo financiamento comunitário para a sua conclusão.

• Acompanhando e apoiando a recuperação do edifício da Sociedade Harmonia, transformando-o num pólo cultural de excelência, especialmente vocacionado para a divulgação e qualificação na área das artes do espectáculo.

• Transformando o Palácio dos Condes de Avillez na sala de recepções do município e no ponto de acolhimento do centro histórico, com a abertura do imóvel e da Tapada à população e aos turistas que nos visitam; e, designadamente, procedendo à recuperação do corredor de acesso pedonal ao Rio da Figueira.

• Estendendo a experiência da abertura da Igreja Matriz de Santiago do Cacém a outros monumentos religiosos do concelho.

• Afectando, com carácter de urgência, edifícios municipais em situação de abandono no Centro Histórico, não perdendo, nomeadamente, a oportunidade do interesse da “Association International des Musées et Trésors d’Église” em instalar a sua sede em Santiago do Cacém.

• Promovendo a rápida instalação do novo Cemitério Municipal.

23.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

SEGURANÇA

O conceito de segurança constitui uma realidade complexa e de vertentes diversas. Olhada, muitas vezes, apenas na perspectiva da segurança individual de cada um dos cidadãos ou da segurança pública, este conceito engloba, também, áreas tão variadas como a segurança alimentar, a segurança rodoviária, a segurança ambiental ou a minimização dos efeitos negativos de catástrofes naturais ou incêndios.

Todas estas áreas são relevantes e merecerão uma atenção prioritária dos eleitos, mas a responsabilidade de uma cobertura tão vasta de riscos está dispersa por diferentes órgãos do poder, cabendo muitas vezes às Câmaras Municipais, apenas, um papel de alerta e de pressão.

Na área da protecção civil, a acção combinada do Presidente da Câmara em conjunto com as Corporações de Bombeiros Voluntários e as Forças de Segurança é o primeiro passo para acudir a situações de catástrofe.
Nesse aspecto, o envolvimento directo dos Comandos das quatro Corporações de Bombeiros existentes no município tem de ser reavaliado.

Actividades como a revisão do Plano de Emergência Municipal ou planos de emergência de escolas, edifícios públicos e indústrias terão de ter o contributo sabedor dos respectivos Comandos.
São os Bombeiros que estão em situação de crise no terreno e serão eles quem, através do respectivo Comando, melhor podem planear, previamente, as acções que controlam ou minimizam os efeitos de qualquer catástrofe.
Serão eles os mais interessados em estar preparados para a intervenção e em verem aumentada a quantidade de simulacros que melhorem essa preparação.
De resto, em linhas mais gerais, a colaboração possível, em matéria de segurança, com as respectivas Corporações será sempre optimizada. Contemplamos, em particular, a hipótese, sempre que for caso disso, recorrer à prestação de serviços remunerados em matéria da especialidade sobre a qual exista conhecimento bastante em qualquer das Corporações.

Na área da segurança rodoviária, a travessia de Santiago do Cacém e do Cercal por camiões transportando matérias perigosas irá continuar enquanto novas acessibilidades não forem construídas. Existe, no entanto, espaço para reduzir a sua frequência se conseguirmos contar com a colaboração das empresas da Zona Económica de Sines e Santiago do Cacém e das respectivas empresas de transporte. É urgente, nesse aspecto, implementar, através das Forças de Segurança, uma política de fiscalização eficaz e dissuasora.

A protecção de peões merecerá uma acção de sensibilização específica e a sinalização das passadeiras e respectiva pintura serão actividades prioritárias.
A revisão e a melhoria do estado da sinalização viária actual impõe-se num quadro de avaliação global da legalidade dessa mesma sinalização.

A segurança ambiental do nosso concelho (não coberta no actual Plano de Emergência Municipal) tem estado inteiramente dependente da actividade constante de prevenção interna das empresas industriais. Face a esta situação, é fundamental que a autarquia não se demita da sua responsabilidade, e, com base na análise dos riscos ambientais, assuma junto destes parceiros uma postura dialogante e, caso necessário, uma acção fiscalizadora. Obviamente, em situações tipificadas, o planeamento da intervenção deverá ser sempre efectuado com o apoio técnico das empresas, e tendo em conta os recursos médicos e hospitalares disponíveis.

A segurança alimentar, em situação de rotina ou de eventual acção criminosa, justificará um apoio total aos órgãos do poder central directamente responsáveis pela investigação ou acções correctivas.

No caso do abastecimento de água, actualmente de total responsabilidade técnica da Câmara Municipal, a protecção contra a entrada de intrusos em áreas de captação ou armazenagem será melhorada de forma a garantir um nível de segurança compatível com a importância do recurso em causa. A manutenção dos níveis do controlo da qualidade da água distribuída será garantida, sendo essa informação disponibilizada atempadamente às populações.

A segurança pública ou dos cidadãos passa, essencialmente, pela actuação das Forças de Segurança que respondem perante o poder central. Infelizmente, os níveis de criminalidade no concelho têm vindo a piorar. Nesta situação de degradação das condições de Segurança, o Presidente da Câmara exigirá, junto dos responsáveis, as acções que levem, no curto prazo, a uma normalização e à reposição de um sentimento de segurança em todo o município. A segurança é um direito que não pode ser atropelado quaisquer que sejam os fundamentos ou as justificações.

No actual quadro legal, e no caso concreto de Santiago do Cacém, não sendo viável a criação de uma Polícia Municipal, não excluímos que, em situações específicas de contingência ou tarefas determinadas, haja recurso à oferta privada, sempre que possa estar em causa a manutenção da ordem pública e o bem-estar dos munícipes.

20.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

DESPORTO

Os autarcas do Partido Socialista assumem o desporto, nas suas múltiplas modalidades, como factor estratégico numa sociedade cada vez mais exigente e desafiante para o ser humano. Por isso, as diversas valências desportivas têm de abranger todos os escalões etários e devem ser, principalmente, da iniciativa e responsabilidade das associações, clubes, colectividades e escolas. Para esse efeito, a autarquia deve dar todo o apoio às agremiações atrás referidas, com base em projectos sustentados, de forma a que o maior número de pessoas seja envolvido nas actividades desportivas.

No entanto, a autarquia tem, também, de assumir responsabilidades e compromissos.

Assim, com base em planos de actividade, haverá:

• Apoio efectivo a todas as modalidades amadoras.

• Apoio às escolas de formação.

• Apoio aos clubes desportivos e recreativos.

• Projectos específicos ligados à natação para as escolas e a terceira idade.

• Projectos de desporto que englobarão todos os escalões etários.

• Projectos específicos para ocupação dos jovens em período escolar.

• Apoio ao desporto escolar, através de parcerias com as escolas e com o centro de área educativa.

• Incentivo aos passeios turísticos pedestres.

• Lançamento do projecto “Toca a Mexer”, destinado a todas as idades.

• Criação do Conselho Consultivo das actividades amadoras.

• Revitalização dos Parques Urbanos e Polidesportivos.

• Uma meia-maratona com atletas de renome internacional que ligue as nossas duas cidades.

19.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

EDUCAÇÃO

As políticas sociais fazem parte do património dos socialistas. De entre estas, a educação foi e será uma das nossas principais prioridades. E só se aposta na educação se as crianças tiverem um ensino com qualidade no pré-escolar e no primeiro ciclo.

Para tanto, é necessário um investimento por parte do Ministério da Educação e da autarquia em recursos humanos, materiais e instalações. Não podemos continuar a ter uma rede de creches e de jardins-de-infância que deixa, anualmente, de fora mais de 150 crianças. Não pode o poder local continuar de costas voltadas para o 1º ciclo, como se a autarquia não fosse uma das instituições com responsabilidades neste subsistema de ensino. Por isso, é necessário dialogar com as associações de pais, escolas, Direcção Regional de Educação, Segurança Social e instituições educativas privadas, tendo em vista definir uma política que dote o nosso concelho de uma rede de escolas e de um projecto educativo municipal que dê resposta aos novos desafios educativos e formativos deste ciclo de estudos.

Contudo, a autarquia não pode esquecer que, no concelho de Santiago do Cacém, funciona, também, o 2º e 3º ciclo, o ensino secundário e o ensino superior privado e que existem alunos do concelho a frequentar, fora, o ensino superior público e privado. Os alunos que frequentem o ensino superior irão ter acesso a atribuição de bolsas, com base em critérios objectivos que conjugarão a situação económica do agregado familiar e o mérito/aproveitamento.

Para cada um dos subsistemas de ensino atrás mencionados, terá de haver uma carta e um plano educativo que, além de respeitar os projectos das escolas que compõem cada um destes subsistemas, consiga congregar sinergias entre as escolas e a autarquia.

Por outro lado, haverá continuidade no fomento do ensino da música, com a partilha de recursos da Escola Municipal de Música – EMCMSC.

Assim, para o mandato dos próximos quatro anos, assumimos os seguintes compromissos, relativamente a cada um dos subsistemas:


Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo

• Aumentar o número de creches e jardins-de-infância, criando uma rede que responda às necessidades do concelho.

• Criar centros de ocupação de tempos livres no 1º ciclo, com actividades nos domínios da música, expressão dramática, educação física, pintura, estudo acompanhado e aulas de Inglês (em colaboração com as Juntas de Freguesia e as Escolas).

• Equipar condignamente as escolas do 1º ciclo e os jardins-de-infância públicos.

• Ligar as escolas do 1º ciclo e os jardins-de-infância em rede, e prestar apoio técnico ao nível da Informática.

• Assumir as responsabilidades educativas - logo, financeiras - da autarquia para com o 1º ciclo e jardins-de-infância, levando a cabo uma política de apoio no que respeita a material didáctico e educativo.

• Elaborar, em conjunto com educadores, professores, animadores e pessoal de apoio, um projecto de formação específico relacionado com as novas tecnologias de informação e comunicação.

• Protocolar com a Direcção Regional de Educação o funcionamento do Ensino Pré-Escolar e criar o Conselho Municipal de Educação que envolverá, também, os outros ciclos de estudos.

• Dialogar com o Ministério da Educação, para iniciar, o mais rapidamente possível, a construção da Escola Frei André da Veiga, em Santiago do Cacém.


2º e 3º Ciclos e Ensino Secundário

• Protocolar com as escolas um programa anual de visitas de estudo.

• Calendarizar duas reuniões de trabalho anuais com os órgãos de gestão e administração das escolas.

• Realizar sessões camarárias relativas à educação nas escolas e sedes dos agrupamentos.

• Premiar os melhores alunos no final de cada ciclo de estudos, em parceria com as empresas e instituições bancárias.

• Avançar com o projecto “Escola Promotora de Saúde”, em parceria com o Centro de Saúde e as Escolas.

• Ter um papel activo na rede escolar, trabalhando no sentido de dotar o concelho com Cursos Profissionais e Cursos de Especialização Tecnológica.

• Elaborar um estudo exaustivo da rede de transportes escolares e tudo fazer para melhorar esse serviço de transportes.

• Reivindicar junto do Ministério da Educação a criação de um Centro de Área Educativa do Alentejo Litoral sedeado em Santiago do Cacém.


Ensino Superior – Instituto Piaget – Santo André

• Diligenciar junto do Ministério da Ciência e Ensino Superior para que o Instituto Piaget, em Santo André, com base nos seus recursos humanos e no seu projecto educativo, seja dotado das valências educativas necessárias à região e ao país.

18.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

AGRICULTURA

Num concelho multifacetado como o nosso, a componente rural desempenha, ainda, e apesar dos tempos adversos, um papel importante na nossa economia. Vivendo as mesmas dificuldades que quaisquer dos seus congéneres nacionais, os agricultores do concelho de Santiago do Cacém têm visto degradar-se o seu quotidiano e desvalorizar-se a sua actividade, cada vez menos apoiada e incentivada.

O PS vai trazer para a autarquia uma nova forma de encarar a actividade agrícola do nosso município, assumindo-a como um aliado de pleno direito no desenvolvimento económico das freguesias rurais e de todo o município. Há, no nosso concelho, potenciais abandonados ou inexplorados em que é preciso acreditar e apostar.

A Câmara Municipal empenhar-se-á na construção de políticas que favoreçam uma actividade agrícola inovadora e “amiga do ambiente”, tomando, como parte da solução para os problemas, a formação dos recursos humanos, a modernização de práticas e o associativismo, assim como o incremento à criação, à divulgação e à comercialização de produtos e marcas que viabilizem e revitalizem o sector agrícola, dando-lhe a visibilidade e o relevo que tem vindo a perder. O concelho não pode envergonhar-se dos seus agricultores, nem pode encolher os ombros e abandoná-los quando estão fragilizados, sob pena de os aniquilar de vez.

A agricultura pode ser o tampão necessário à desertificação dos núcleos populacionais rurais, e ter um papel prioritário na ocupação e manutenção do território.

A busca de uma agricultura inovadora e rentável leva-nos a assumir uma clara aposta numa vertente em expansão e com um futuro económico promissor. Parece-nos adequado incentivar explorações no âmbito da “agricultura biológica”, informando e consciencializando os possíveis interessados nas suas potencialidades emergentes. O encontrar de soluções inovadoras é transversal a todo o nosso programa eleitoral e, neste tema em concreto, é de equacionar a criação de uma “marca” que promova os nossos produtos, tanto numa perspectiva de mercado interno como de eventual mercado externo.

Todos estes esforços, conjugados com um conhecimento profundo das potencialidades existentes – onde poderemos incluir produtos como o vinho ou o azeite – levam-nos a considerar que a agricultura no nosso concelho pode vir a ganhar um novo fôlego dinamizador.

O PS propõe as seguintes apostas no sector da agricultura:

• Valorizar os produtos locais, promovendo o levantamento e identificação criteriosa dos recursos humanos e naturais existentes, dinamizando a sua comercialização e apoiando a criação/legalização de “marcas” locais/regionais.

• Estimular a adopção de boas práticas agrícolas, em conjunto com as entidades competentes, contribuindo para o apoio à elaboração de candidaturas a projectos de investimento, e incentivando a divulgação de medidas agro-ambientais consentâneas com as preocupações de um desenvolvimento sustentável.

• Promover a valorização dos espaços naturais e o seu usufruto para actividades de animação ambiental com fins turísticos, de investigação e pedagógicos (exemplo: quinta pedagógica), nomeadamente através do apoio à criação de alojamento turístico em espaço rural, de aproveitamento agrícola e a pensar na criação de circuitos turísticos concelhios.

• Remodelar os Mercados Municipais, colocando à disposição dos consumidores uma maior variedade de produtos locais, para que estes Mercados se tornem também locais de interesse turístico.

• Promover o associativismo agrícola, de forma a aumentar a garantia do escoamento de produtos e o controle da cadeia de valor.

15.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL

A maturidade de uma democracia contemporânea pode ser determinada mediante indicadores bem conhecidos. Torna-se evidente que uma comunicação social livre e independente assume, nos nossos dias, uma importância decisiva em qualquer estado plural e democrático.

Em Santiago do Cacém, temos um poder autárquico com 30 anos e todos os órgãos de comunicação social do concelho são, ainda, muito frágeis. Esta fragilidade é fruto de uma evidente carência de meios financeiros, que possibilitem o investimento no reforço de recursos humanos.

A verdade é que a comunicação social do concelho presta um serviço público essencial e deve ser reconhecida e apoiada pela Autarquia, de forma a melhorar, continuamente, o seu trabalho. Quando o objectivo de um executivo se centre na manutenção do poder, não se reconhecerá interesse em promover órgãos de comunicação fortes, no concelho. Por algum motivo, a nossa comunicação social permanece fragilizada, enquanto, em contraponto, se verifica uma aposta no Boletim Municipal, transformado em caderno de propaganda pago com dinheiro público e sem espaço para todas as correntes de pensamento político representadas na Autarquia.

O concelho possui uma larga tradição na imprensa escrita, ao longo de todo o século XX, e muitas foram as publicações que colaboraram para o enriquecimento cultural e recreativo do nosso povo. “Meróbriga” ou “Página do Lusitano” são dois exemplos passados – um mais distante, o outro bem mais recente – cujas ideias e dinamismo dos seus promotores contribuíram para uma maior consciencialização da nossa identidade colectiva. As publicações existentes, actualmente, continuam a desenvolver esforços relevantes na defesa de interesses comuns às populações e na divulgação cultural, recreativa ou desportiva.

O Partido Socialista pretende dinamizar uma comunicação social concelhia forte porque sabemos que a consequência será deveras positiva. Uma comunicação social forte e independente produzirá um impacto galvanizador no meio social, cultural e político, funcionando como estímulo, como aferidor de competências, como fiel de uma balança chamada desenvolvimento.

Sendo urgente repensar a comunicação social no nosso concelho, é imprescindível dotá-la dos meios necessários ao seu crescimento. O “Boletim Municipal”, ao publicar “entrevistas” e “reportagens”, está a invadir o território exclusivo da comunicação social e a entrar em concorrência desleal com ela. Num concelho como o nosso, não faz sentido ter órgãos de comunicação social frágeis e manter um pujante Caderno de Propaganda Municipal.

O PS defende, assim, a extinção deste formato de “Boletim Municipal” garantindo a informação necessária da autarquia – por exemplo, através de suplemento de um jornal concelhio, contendo as deliberações da Câmara e, eventualmente, uma coluna de opinião para cada Vereador, garantindo, deste modo, a pluralidade democrática e incentivando a comunicação social do concelho.
Toda a comunicação social do nosso concelho deverá dispor de meios, de forma a impulsionar a dinamização cultural e a redescoberta das tradições e dos saberes das nossas freguesias.

Contudo, não devemos ignorar as novas realidades da comunicação social dos nossos dias. A televisão por cabo continua em forte expansão e o surgimento de televisões regionais irá ocorrer em breve. Temos intenção de aprofundar esta possibilidade e incentivar os órgãos de comunicação social do nosso concelho a analisarem esta oportunidade de expansão.

Também, no domínio das novas tecnologias, o PS tenciona criar uma rede de informação municipal que contemple o lançamento de um “portal” do nosso concelho e um melhor e mais útil “site” da Autarquia.

O PS pretende:

• Dinamizar uma comunicação social forte.

• Extinguir o actual formato do “Boletim Municipal”.

• Criar uma rede de informação municipal.

• Lançar um “portal” do nosso concelho.

• Incentivar os órgãos de comunicação social do nosso concelho a analisarem a oportunidade da televisão regional.

14.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

MODERNIZAÇÃO AUTÁRQUICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A modernização administrativa é uma pedra basilar neste século XXI, em que se pretende um serviço autárquico menos burocrático, mais transparente e próximo do munícipe. Por isso, defendemos processos simplificados no acesso aos recursos administrativos da autarquia: menos formulários, maior rapidez e eficiência; diminuição da burocracia por via da descentralização, da disponibilização de serviços e formulários online e criação de extensões camarárias nas freguesias em que tal se justifique.

Por outro lado, é necessário aumentar a eficiência e a eficácia dos serviços, diminuir o tempo de espera na avaliação dos processos e providenciar a celeridade de procedimentos. Esta modernização passa, em primeiro lugar, por se acreditar na mais valia constituída pelos trabalhadores camarários e, em segundo, por um plano de formação que responda às necessidades de todos os funcionários. Estes, mais do que ninguém, são os primeiros a quererem prestar um serviço de qualidade ao munícipe.

Assim, assumimos os seguintes compromissos:

• Lançar um verdadeiro “Portal do Concelho” (Internet) com ampla informação sobre tudo o que existe, incluindo oportunidades de investimento e iniciativas que estejam calendarizadas.

• Criar “Lojas do Munícipe” em articulação com Juntas de Freguesia de maior dimensão (Cercal, Alvalade e Ermidas-Sado) e recorrendo a recursos humanos que residam nas próprias freguesias.

• Finalizar a instalação de uma Delegação de Serviços Camarários em Vila Nova de Santo André.

• Descentralizar, ao máximo, serviços e competências nas Juntas de Freguesia, acompanhados de recursos humanos, materiais e financeiros, sobretudo naquelas que tenham maior dimensão e capacidade de gestão.

• Criar um gabinete de apoio jurídico e administrativo às Juntas de Freguesia.

• Definir, claramente, os objectivos a atingir para cada um dos funcionários e premiar o mérito.

• Avançar com a figura do “gestor de processo”, de modo a haver um atendimento personalizado que facilite e acelere o acompanhamento e tratamento dos assuntos.

• Fazer um levantamento das necessidades de formação e lançar aos trabalhadores da autarquia um projecto baseado no princípio de que todos somos poucos para responder às necessidades dos munícipes do concelho: qualificar, formar e modernizar os serviços camarários.

13.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

JUVENTUDE

Uma das maiores apostas do futuro executivo socialista da autarquia irá passar pela política de Juventude nas suas diversas vertentes. Que a Juventude no nosso concelho nunca foi olhada, nem tratada, da forma mais adequada não constitui, infelizmente, nenhuma novidade. Um dos piores exemplos da gestão passada da CDU encontra-se no encerramento, em meados da década de noventa, do Centro de Apoio à Juventude que funcionava em Vila Nova de Santo André, em que o empenhamento da autarquia com vista à sua continuidade, foi nulo ou diminuto. Acresce que, não obstante variadas tentativas protagonizadas pelo movimento associativo juvenil concelhio, nunca a Câmara Municipal viabilizou a instalação, na cidade de Santiago do Cacém, de igual infra-estrutura que desempenharia importantes funções, tanto formativas como informativas.

Afirmar que a Juventude deve ser apoiada porque é o futuro, apesar de ser verdade, é uma frase gasta e limitativa, pouco justa para com um vasto conjunto de pessoas que cresceu no nosso concelho e que muito pouco tem recebido em troca. Torna-se, deste modo, urgente repensar toda a política de Juventude e incluir os próprios jovens na sua definição e implementação. A grande aposta do PS no sector da Juventude passará, também, pela criação de “Espaços Jovens”, numa primeira fase em Santiago do Cacém e em Vila Nova de Santo André.

Estes “Espaços Jovens” devem constituir pontos de interesse efectivo para a Juventude do concelho, contando com funcionalidades que lhes sejam, especificamente, dirigidas e, para tanto, reflectidas.
Nessa perspectiva, deve funcionar, nestas instalações, um Centro de Informação para a Juventude (em articulação com o Instituto Português da Juventude) e com diversas áreas de actuação, das quais, salientamos, entre outras:

• A promoção e auxilio no aproveitamento dos variados Programas específicos, tanto em aspectos de Lazer, Associativismo e Voluntariado, como de âmbito Profissional (Campos de Férias e de Trabalho; OTL - Ocupação de Tempos Livres; Programa JUVENTUDE; Jovens Criadores; ASA – Agentes para a Sociedade da Aprendizagem; PRIME JOVEM – Programa de apoio à Iniciativa Empresarial Jovem).

• Gabinetes de Apoio e Aconselhamento com técnicos habilitados (matérias jurídicas, projectos profissionais, e, na vertente de saúde, técnico em alimentação/nutrição e psicólogo - na área de intervenção primária) e auxilio em matérias mais práticas, como a elaboração de um “curriculum vitae”.

• Novas Tecnologias, com disponibilização de Internet de Alta Velocidade.

• Animação apropriada e calendarizada (workshops, p.e.) e espaços multimédia, apostando, ainda, numa “Escola de Música Moderna” (em complementaridade com a existente Escola de Música) e em desportos radicais (em parceria com clubes desportivos).

Incentivando a ocupação saudável dos tempos livres da Juventude, iremos promover a realização de um Concurso de Música Moderna Portuguesa, para grupos constituídos por elementos naturais ou residentes no Alentejo ou no distrito de Setúbal. Os prémios podem passar por gravação de CD, equipamentos musicais ou outros incentivos à criação artística. Dentro da mesma linha, será, também, lançado um Festival anual de música moderna portuguesa, que sirva de abertura aos festivais de Verão. Procuraremos, assim, evitar concertos pontuais e inconsequentes, investindo na afirmação de uma iniciativa que procurará crescer em qualidade, importância e impacto, ano após ano.

Em articulação com o proposto no âmbito do Emprego, o PS irá criar um Gabinete de Promoção e Incentivo ao regresso dos jovens do concelho, que tenham ido estudar para fora e não tenham regressado após conclusão dos cursos. Este Gabinete organizará um Fórum anual de Desenvolvimento Local, com reunião dos Profissionais do concelho (residentes ou não) e de Instituições Públicas e Privadas. Ninguém melhor do que os nossos jovens poderá contribuir para o desenvolvimento e para o progresso da nossa terra.

Ainda em matéria de Emprego, defendemos o lançamento de um “Programa de Estágios” na Autarquia, dirigido a jovens licenciados, naturais ou residentes no nosso concelho.

Na vertente da Habitação, apostaremos em incentivos claros e rigorosos na aquisição de casa própria e, estipulando, no que respeita à dinamização dos centros históricos, condições preferenciais para a Juventude.

Assumindo uma atitude moderna e digna da politica inovadora que pretendemos implantar no concelho, iremos instalar redes wi-fi no Parque Central em Vila Nova de Santo André e no Jardim Municipal em Santiago do Cacém, permitindo o acesso à Internet sem fios através de um computador portátil, PDA ou outro dispositivo compatível.

A política de Juventude entronca em, praticamente, todas as restantes áreas do nosso Programa (Desporto, Empreendedorismo, Habitação, Emprego, Cultura, Associativismo, Educação, etc.) e terá um cuidado muito especial a todos os níveis.

Assim, o PS pretende implementar as seguintes medidas no sector da juventude:

• Criação de “Espaços Jovens” em Vila Nova de Santo Andre e em Santiago do Cacém.

• Lançamento de Concurso de Música Moderna Portuguesa, dirigido a grupos constituídos por elementos naturais ou residentes no Alentejo ou no distrito de Setúbal.

• Festival anual de Música Moderna Portuguesa, que sirva de abertura aos festivais de Verão e projecte o concelho em termos nacionais.

• Gabinete de Promoção e Incentivo ao regresso dos jovens naturais do concelho.

• Fórum anual de Desenvolvimento Local.

• “Programa de Estágios” na Autarquia, dirigido a jovens licenciados, naturais ou residentes no nosso concelho.

• Incentivos para aquisição de casa própria.

• Instalação de redes wi-fi (Internet sem fios) no Parque Central em Vila Nova de Santo André e no Jardim Municipal em Santiago do Cacém.

12.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

SAÚDE, POLÍTICAS SOCIAIS E TERCEIRA IDADE

Um poder local moderno tem como preocupação fundamental a promoção da qualidade de vida das populações, actuando de forma a preservar e melhorar o seu dia-a-dia e desenvolvendo políticas activas que facultem aos cidadãos condições de vida dignas, nomeadamente em matéria de acesso à saúde.

O concelho de Santiago do Cacém debate-se com graves problemas ao nível da prestação dos cuidados de saúde, com cerca de 30% da população privada dos serviços de um médico de família e com um novo Hospital do Litoral Alentejano confrontado com falta de médicos e enfermeiros que assegurem o funcionamento de todos os serviços e equipamentos.

A abertura do novo hospital veio minorar algumas das dificuldades existentes, mas a falta de profissionais de saúde é um preocupante factor de perda de qualidade de vida das nossas populações e, por isso, devem conjugar-se esforços para resolver esta situação. O Partido Socialista tudo fará para conseguir viabilizar, junto do poder central, um rápido preenchimento do quadro de pessoal do novo Hospital.

Assim, o PS irá:

• Desenvolver uma política de atractivos para incentivar uma maior permanência de profissionais de saúde no concelho.

• Assumir, no quotidiano, uma prática de diálogo institucional exigente e construtivo com o poder central e com as entidades competentes em matéria de cuidados de saúde, com vista a garantir que sejam encontradas soluções para os problemas do nosso município.

• Diligenciar junto do poder central a fim de se providenciar o rápido preenchimento do quadro do novo hospital.


Por outro lado, num município que regista uma elevada taxa de envelhecimento da sua população, a atenção à terceira idade tem de ser uma prioridade. Temos de assumir a protecção e o apoio ao idoso como um valor absoluto. É preciso garantir que, neste concelho, a velhice seja sinónimo de bem-estar e de dignidade.

Neste sentido, o PS compromete-se a:

• Contribuir activamente para, em colaboração com outras entidades e com as instituições de solidariedade social, melhorar e ampliar a rede de cuidados domiciliários.

• Lançar um programa de prestação de cuidados de proximidade à terceira idade, integrado num projecto de apoio que passará pela criação do “Cartão do Idoso”, ao qual estará associado, por exemplo, um serviço de pequenas reparações domésticas.

• Desencadear todos os mecanismos ao alcance da autarquia para desburocratizar, facilitar e incentivar processos de instalação e/ou construção de equipamentos destinados ao acolhimento dos nossos idosos, nas freguesias de Alvalade, do Cercal e de Santo André.

• Empenhar-se activamente na criação de condições para a rápida assinatura do protocolo que viabilize a abertura da Unidade de Apoio Integrado que a Santa Casa da Misericórdia de Santiago do Cacém tem pronta a entrar em funcionamento há dois anos.

11.9.05

PROGRAMA ELEITORAL:

TRANSPORTES E ACESSIBILIDADES

Em pleno século XXI, num mundo cada vez mais global, as acessibilidades e os transportes devem ser preocupação de qualquer órgão de poder.
As novas tecnologias da informação vieram, é certo, encurtar distâncias e facilitar trocas comerciais, mas uma política de desenvolvimento sustentado, criadora de emprego e preocupada com o bem-estar dos munícipes não pode cingir-se a esta nova valência, sob pena de descurar infra-estruturas básicas que servem o dia-a-dia das pessoas, a nível local, regional ou nacional.

Os projectos previstos no programa do Governo (Complexo Industrial de Sines, Alqueva, Aeroporto de Beja e ligação ferroviária e rodoviária com Espanha), cruzados com a localização estratégica do concelho de Santiago do Cacém no Litoral alentejano, obrigam a que este município passe a dispor de outros acessos rodoviários, que possibilitem ligações rápidas às suas freguesias, aos municípios vizinhos, aos centros económicos e de decisão, à região do Alentejo ou à Extremadura espanhola

Por outro lado, o nosso concelho comporta uma costa de características únicas e elevado potencial turístico, e um significativo património arqueológico que a inexistência de uma boa rede viária condena ao isolamento e à letargia, afastando o investimento e a consequente criação de emprego.

Além disso, as nossas duas cidades de média dimensão, a nossa proximidade ao complexo industrial de Sines, bem como a nossa centralidade regional, reforçada pela existência do Hospital do Litoral Alentejano, justificam um outro mapa rodoviário e de transportes para o nosso município, consentâneo com a nossa ambição, a nossa perspectiva de desenvolvimento e a qualidade de vida a que os nossos munícipes têm direito.

O município de Santiago do Cacém, gerido pelo PS, e numa atitude concertada com os outros municípios do Litoral Alentejano, exigirá que:

  • O projecto do IP8 seja executado durante o próximo mandato.


  • Seja construída uma nova rede viária que resolva os problemas de acesso ao Hospital do Litoral Alentejano.


  • É nosso compromisso encontrar, em conjunto com o poder central, regional e/ou outros organismos, soluções que permitam:

  • Requalificar a estrada de Santa Cruz, para assegurar uma ligação digna entre Santiago do Cacém e o IC33.


  • Ligar condignamente as duas cidades do município.


  • Construir uma Circular a Santiago do Cacém.


  • Criar uma ciclovia de ligação entre a cidade de Santo André e a Lagoa.


  • Assumimos, também, como imperativos:

  • Manter e melhorar a pavimentação da rede viária municipal.


  • Asfaltar os principais arruamentos de terra batida, existentes em vilas e aldeias.


  • Manter e melhorar os caminhos vicinais.


  • No que diz respeito a transportes rodoviários, o PS propõe-se avançar com um estudo de tráfego no concelho, de forma a avaliar a oferta de transporte público existente, incluindo transporte urbano em Santiago do Cacém e Vila Nova de Santo André.

    Impõe-se encontrar rápida solução para os problemas de:

  • Estacionamento nos centros urbanos de Santiago do Cacém e Cercal.


  • Mobilidade no interior das cidades de Santiago do Cacém e Santo André.


  • Mobilidade das populações dos pequenos aglomerados das freguesias rurais.

  • 10.9.05

    PROGRAMA ELEITORAL:

    HABITAÇÃO E URBANISMO

    Para a candidatura do Partido Socialista à Câmara Municipal, o bem-estar das populações passa, necessariamente, por uma adequada política de habitação, que responda às necessidades das diferentes camadas sociais, com especial atenção para os jovens e os sectores mais desfavorecidos do nosso município.

    As onze freguesias do nosso concelho, pelas suas próprias características específicas, têm problemas habitacionais diferentes.
    Os dois centros urbanos caracterizam-se pela existência de uma procura habitacional continuada, que apenas encontra resposta numa oferta privada, a preços especulativos e elevados, e por isso inacessível à grande maioria das pessoas, ou geradora de um endividamento condicionante da própria qualidade de vida.
    Quanto às freguesias do interior, verifica-se uma acentuada desertificação, consequência da carência de oferta e da falta de oportunidades de emprego. Nas zonas rurais, os jovens acabam por se afastar, em virtude da inexistência de habitação condicente com as suas expectativas e necessidades.
    Paralelamente a estes fenómenos, verifica-se, um pouco por todo o concelho, a tendência para o abandono de casas mais antigas, com a sua consequente degradação e a inerente desertificação de ruas e zonas outrora centrais. Criou-se, nestas freguesias e nestes espaços, um ciclo vicioso, em que não há oferta, porque não há procura, e não há procura porque deixou de haver oferta adequada.

    Ao contrário do que seria de esperar, o actual poder autárquico não tem tido uma política de habitação, nem tem sido capaz de atender às necessidades das camadas jovens e/ou mais desfavorecidas. Temos assistido a uma lucrativa conivência com os promotores imobiliários, desbaratando solo urbano em Vila Nova de Santo André (do qual a autarquia se tornou proprietária a custo zero), adiando a recuperação dos centros históricos e possibilitando a criação de novos espaços urbanos que são apenas dormitórios, desprovidos de serviços, de espaços verdes, de espaços de lazer e de convívio, e onde o betão é a marca dominante.

    Face a esta realidade, o compromisso da futura gestão socialista centra-se, obviamente, numa política que contrarie a tendência existente e que contribua para a requalificação do nosso ambiente urbano.
    Assim, propomo-nos assumir como prioritária uma política de habitação social, sempre que possível articulada com o Instituto Nacional de Habitação e com outras instituições de âmbito social.

    Para o PS, é necessário:

  • Criar uma política de discriminação positiva, através de parcerias para “habitação apoiada” a custos controlados, especialmente dirigida aos jovens à procura da primeira habitação e às famílias cujo rendimento não permita o acesso ao mercado imobiliário.


  • Estimular o sector cooperativo e associativo, através da criação de protocolos e do incentivo ao surgimento de novas cooperativas de habitação.


  • Reabilitar e revitalizar os núcleos urbanos centrais, através da recuperação de edifícios devolutos ou degradados, promovendo novas formas de ocupação de natureza residencial, económica ou de lazer.


  • Prevenir a discriminação e a criação de guetos, com uma política de habitação social integradora e de qualidade.


  • Promover uma verdadeira qualificação do espaço urbano, em articulação com entidades públicas ou privadas, para que o espaço urbanizado e a urbanizar corresponda prioritariamente a padrões de bem-estar e qualidade de vida.


  • Finalizar o Plano de Urbanização de Vila Nova de Santo André e rever o Plano de Pormenor da Costa de Santo André, com vista à futura implementação de um “Resort” Ecológico.


  • Completar os Planos de Urbanização de vilas e aldeias ainda inacabados.

  • 8.9.05

    PROGRAMA ELEITORAL:

    CULTURA E ASSOCIATIVISMO

    É missão da autarquia local favorecer a preservação do património, das tradições e da criação artística, mas, também, facilitar o acesso dos cidadãos à cultura, através da sua democratização. Um município moderno deve desempenhar um papel de apoio e dinamização da sociedade civil e do tecido associativo do concelho, com vista à mobilização do maior número de munícipes para a prática e fruição de actividades culturais.

    O PS defende uma política cultural dinâmica, diversificada e abrangente, aberta aos diferentes públicos e às diferentes realidades do nosso concelho; uma política cultural em que a autarquia seja parceiro interessado e empenhado no trabalho conjunto com as colectividades, com as escolas e com os agentes culturais.

    A autarquia assumirá um papel activo na criação de uma rede concelhia de divulgação e promoção do património, das actividades, do artesanato e dos produtos regionais das diversas freguesias. O PS assume, assim, o compromisso de valorizar os artistas locais, criando ou apoiando manifestações que promovam a actividade criadora dos nossos munícipes, assumindo que é necessário garantir condições para que os mais experientes possam “passar o testemunho” dos seus saberes ancestrais às gerações mais jovens.

    A autarquia socialista de Santiago do Cacém apostará na promoção de programas de formação e de ocupação de tempos livres, que facultem a aprendizagem de diferentes artes (música ou expressão dramática), objectivando a criação de hábitos culturais em todo o concelho, e a pensar no fomento de uma actividade artística regular.

    A necessidade de potenciar o valor das numerosas e variadas associações e colectividades de cultura e recreio existentes no nosso concelho, assim como a intenção assumida de melhorar a oferta e a produção cultural exigem a criação de um Gabinete de Apoio ao Associativismo que estimule a inovação, que fomente a partilha de responsabilidades entre a autarquia e a sociedade civil, que promova o diálogo entre as associações e o poder autárquico, que viabilize um necessário planeamento de actividades (facilitador da criação de parcerias e de iniciativas conjuntas), que incentive o progresso e a melhoria da qualidade das nossas associações e que permita um melhor e mais justo aproveitamento dos recursos.

    Um concelho culturalmente activo precisa de infra-estruturas que possibilitem a divulgação dos projectos existentes. As grandes freguesias do concelho, como Alvalade, Cercal e Ermidas-Sado, precisam de espaços culturais polivalentes, que sirvam as populações e a actividade das suas colectividades, e o PS compromete-se a encontrar soluções que permitam satisfazer esta legítima ambição. Do mesmo modo, reconhece-se a necessidade de dotar Santo André de um Centro Cultural que proporcione às suas forças vivas condições de trabalho e de desenvolvimento e que seja, também, um espaço aberto ao surgimento de outros agentes culturais.

    É nosso objectivo estratégico promover o nosso município como pólo dinâmico e dinamizador cultural do Litoral Alentejano. Nesta perspectiva, assumimos que a sede do município continua a carecer de um espaço multifacetado e polivalente, adequado às necessidades da cidade e do município.

    Continuamos a necessitar de um verdadeiro auditório municipal que possa albergar um número considerável de pessoas e com capacidade para trazer a Santiago do Cacém grandes orquestras ou companhias de teatro e bailado, bem como, grupos musicais e eventos culturais que exijam espaço para poderem desenvolver o respectivo espectáculo. O projecto de auditório municipal para o parque de exposições, adjudicado recentemente pela autarquia, não serve as necessidades da população, não dignifica o concelho, nem resolve as carências existentes, pelo que, terá de ser revisto. A Câmara Municipal irá procurar meios e parcerias para dotar a cidade de Santiago do Cacém de um verdadeiro Centro Cultural.

    Assim, a autarquia socialista empenhar-se-á em:

  • Criar uma rede concelhia de divulgação e promoção do património, das actividades, do artesanato e dos produtos regionais das diferentes freguesias.


  • Implementar e/ou apoiar manifestações que valorizem os artistas locais e incentivem a actividade criadora dos munícipes.


  • Providenciar programas de formação e de ocupação de tempos livres, que facultem a aprendizagem de diferentes artes e expressões, objectivando a criação de hábitos culturais em todo o concelho e o fomento de uma actividade artística regular. Esta é, também, uma forma de garantir condições para que os nossos artesãos possam passar às gerações mais jovens o “testemunho” dos seus saberes tradicionais, que não podemos correr o risco de perder.


  • Criar o Gabinete de Apoio ao Associativismo, que irá apoiar as associações e colectividades de cultura e recreio, com vista a melhorar a oferta e produção cultural e a promover o diálogo entre as associações e a autarquia, estimulando a planificação integrada e concertada das actividades.


  • Encontrar soluções para dotar as freguesias de Alvalade, Cercal, Ermidas e Santo André de espaços culturais polivalentes, que sirvam dignamente as populações e a actividade das suas colectividades e das suas forças vivas e sejam espaços abertos ao surgimento de outros agentes culturais.


  • Procurar meios e parcerias para dotar a cidade de Santiago do Cacém de um verdadeiro Centro Cultural.

  • 7.9.05

    PROGRAMA ELEITORAL:

    AMBIENTE

    Ao longo das últimas décadas, as preocupações ambientais têm invadido o nosso dia-a-dia e ganharam visibilidade frequente nos conteúdos informativos dos jornais, rádios e televisões.
    O nosso concelho é repleto de belezas e de encantos naturais únicos que importa cuidar e preservar para que os possamos continuar a fruir. Temos vastas áreas de floresta e locais paradisíacos como a Lagoa de Santo André, que nos fazem sonhar e nos motivam na adopção de medidas politicas para a sua salvaguarda.

    O Partido Socialista está consciente dos problemas do ambiente no nosso concelho. Os impactos ambientais nunca respeitam as fronteiras administrativas definidas, e Santiago do Cacém tem a Mitrena, a Norte, e o complexo industrial de Sines contíguo, a Sudoeste, sendo elevado o nível de emissões poluentes.
    No entanto, dentro do perímetro concelhio, os problemas também existem. Destacamos, por exemplo, a qualidade da água em algumas freguesias, o tratamento dos efluentes urbanos ou as lamas oleosas depositadas no Pinhal do Concelho.

    Porém, uma boa qualidade ambiental passa, também, por nós enquanto cidadãos. Santiago do Cacém chegou a conquistar o título de “Vila Mais Limpa de Portugal” e a nossa atitude individual é determinante numa melhor limpeza dos nossos centros populacionais, da nossa mancha florestal, das nossas praias e rios ou nos índices de recuperação de recicláveis. Por isso, a educação ambiental e o controlo dos impactos permanentes ou temporários, externos ou internos, serão dois vectores dominantes da actuação do executivo municipal na área do ambiente.

    Embora com a herança de dois aterros no nosso concelho e sabendo da forte pressão industrial, tão próxima, não estamos condenados a viver pior. Vamos ser capazes de liderar um processo que nos leve a uma melhoria contínua da qualidade do ar que respiramos ou da qualidade do nosso solo e da nossa água, em parceria com os órgãos do poder central e com as indústrias. Faremos isto pela nossa saúde e pelo futuro dos nossos filhos.


    Como é que o PS vai concretizar os seus objectivos ambientais?

  • Criando o Observatório do Ambiente, de nível municipal ou sub-regional, com a participação de autoridades, grupos ambientalistas, empresas e autarquias.


  • Pressionando o rápido desbloqueio do projecto sub-regional de captação e distribuição de água em alta e tratamento de águas residuais, que aguarda decisão da União Europeia.


  • Melhorando, de imediato, as condições de funcionamento das ETARs do Cercal, Ermidas-Sado, Mimosa e Alvalade.


  • Interligando, a sistemas de tratamento de águas residuais, os efluentes urbanos de todos os loteamentos municipais ou outros núcleos populacionais relevantes.


  • Exigindo a ligação da ETAR de Santiago do Cacém ao Aterro Sanitário e à ETAR da Ribeira dos Moinhos, iniciando a recuperação da qualidade da água da bacia hidrográfica da Lagoa de Santo André.


  • Identificando outros factores de poluição que afectam a Lagoa de Santo André e actuando no sentido da sua melhoria progressiva, garantindo a qualidade de água da Lagoa e a sua sustentabilidade. Igual política será seguida para as barragens de Campilhas e Fonte de Serne.


  • Exigindo a informação pública de eventuais acidentes operativos nas indústrias instaladas na plataforma com impacto ambiental relevante no concelho, e acompanhando as medidas correctivas entretanto implementadas.


  • Resolvendo o problema das mais de 200 mil toneladas de lamas oleosas (resíduos industriais) depositadas no aterro sanitário no Pinhal do Concelho.


  • Promovendo o tratamento selectivo dos resíduos sólidos urbanos junto dos cidadãos e garantindo que a “Ambilital”, em colaboração com a “Sociedade Ponto Verde”, aumente os índices de reciclagem e, também, o tempo de vida do aterro para resíduos sólidos urbanos.


  • Desenvolvendo, em conjunto com as empresas da plataforma industrial e com a “Sociedade Ponto Verde”, campanhas de sensibilização ambiental, em particular junto das escolas.


  • Promovendo, junto dos trabalhadores autárquicos, sessões de formação sobre ambiente e utilização de pesticidas e outros produtos químicos perigosos que tenham de manusear.


  • Garantindo um correcto tratamento dos espaços verdes e iniciando a campanha “Cidades Limpas” em Santiago do Cacém e Vila Nova de Santo André.

  • 6.9.05

    PROGRAMA ELEITORAL:

    TURISMO

    A importância estratégica do Turismo na economia do nosso país é cada vez maior e o nosso concelho é um caso exemplar de oportunidades perdidas e de potencialidades que importa, necessariamente, aproveitar na vertente turística. Com um rico, belo e vasto património histórico e natural, Santiago do Cacém é um concelho com fantásticas condições, com vista à implantação de um turismo de qualidade e gerador de emprego e desenvolvimento económico.

    Ao longo dos últimos 30 anos, muito pouco tem sido feito para que o benefício do turismo seja visível e real. Praias como a da Costa de Santo André, Areias Brancas ou Porto das Carretas têm de ser adequadamente promovidas e utilizadas. As Ruínas Romanas de Miróbriga, o Castelo e a Igreja Matriz, o Palácio dos Condes de Avillez, o Museu Municipal e os Centros Históricos de Santiago do Cacém, Alvalade e do Cercal têm de ser elos de uma cadeia na componente designada por turismo cultural.

    Efectivamente, nós dispomos de um notável património histórico e de um património natural único, símbolos da nossa identidade, que não podemos continuar a deixar degradar ou desaparecer. Apostamos na promoção e valorização destes patrimónios, devolvendo-lhes dignidade, bem como protagonismo no desenvolvimento do concelho.

    Por outro lado, a nossa costa tem todas as condições para vir a tornar-se nas praias dos nossos vizinhos espanhóis, oriundos da Extremadura e de parte da Andaluzia, com todas as consequências positivas que daí advêm na criação de emprego e de novas oportunidades para a nossa população.

    Assim, consciente do potencial único do nosso concelho e da urgência em aproveitar o turismo em prol do nosso desenvolvimento colectivo, o PS pretende:

  • Lançar um projecto de circuitos turísticos centrados nos monumentos, nos museus, nas praias, no Parque da Badoca, mas também nas quintas, serras e barragens.


  • Criar um roteiro concelhio que envolva a gastronomia, o artesanato e as tradições populares.


  • Apostar no Turismo Cultural e Ambiental, bem como, no Turismo Rural e de Habitação, atraindo e/ou incentivando o investimento.


  • Criar parcerias com os agentes turísticos e com os municípios do Litoral Alentejano, de modo a encontrar soluções que projectem o concelho e a região além das suas fronteiras geográficas.


  • Rever o Plano de Pormenor para a Costa de Santo André, no sentido de se concretizar um “resort ecológico”, um projecto arquitectónico e paisagístico de grande qualidade, que potencie, preserve e valorize o meio natural envolvente da Lagoa e o seu ecossistema, e que seja um factor de crescimento turístico e económico do nosso concelho, garantindo o sucesso comercial do empreendimento. Iremos apostar num projecto com menos camas, mas com maior respeito pela natureza e com padrões turísticos que nos permitam entrar no pelotão da frente ao nível da oferta e da qualidade do serviço. A Lagoa de Santo André merece o nosso respeito ambiental e será essa mesma aposta na natureza que irá transformar o empreendimento num factor de sucesso para o concelho.

  • FICHA TÉCNICA DO PROGRAMA ELEITORAL:


    Equipa responsável pela elaboração e revisão do Programa:
    José Cascão da Silva
    Luís Assis do Ó
    Manuel Mourão
    Maria dos Anjos Polícia

    Contributo especial de:
    Bruno Gonçalves Pereira

    O Programa Eleitoral foi elaborado tendo presentes os contributos provenientes dos seguintes oradores participantes nos fóruns “Santiago em acção”:
    Alexandre Rosa
    António Lebre de Freitas
    Duarte Lynce de Faria
    Ferrer de Carvalho
    Filomena Barata
    Gazimba Simão
    Jorge Nunes
    José António Falcão
    Ludgero Paninho
    Luís Duarte
    Manuel Ferreira dos Anjos
    Maria Luísa Gonçalves
    Pedro Marques
    Rui Calado

    Agradecemos a contribuição de todas estas personalidades, assim como, de todos aqueles que nos enviaram ideias e sugestões através de email.

    24.8.05

    PS apresentou nomes da futura gestão autárquica

    "9 de Outubro vai ser um marco para o Concelho"

    Com a crescente confiança numa vitória eleitoral em Santiago do Cacém, nas próximas autárquicas, dado o clima de entusiasmo gerado em torno da sua candidatura, Cascão da Silva garante que as ideias e os projectos que integram o programa eleitoral visam dar, "um impulso novo ao município, no sentido do desenvolvimento económico, da modernização, da requalificação urbana e da coesão social".

    Nos últimos tempos, Santiago do Cacém tem vindo já a sentir a mudança com a inovadora campanha eleitoral que o PS tem levado a cabo no terreno - cujos frutos começam a ser fortemente visíveis, como o provam os muitos emails recebidos no site oficial da candidatura, em www.fazeradiferenca.com - e que contrasta claramente com a inércia vivida no concelho nos últimos 30 anos.

    Daí que o candidato socialista à Câmara Municipal sinta que “a população está ansiosa para que chegue o dia 9 de Outubro, de forma a escolher um novo rumo para o desenvolvimento do concelho”. “Em todos os contactos que efectuo, noto uma grande confiança popular no PS e na equipa abrangente que convidei. Reparo, com grande satisfação, nos muitos contactos que tenho efectuado nas últimas semanas, que existe uma intensa e autêntica vontade de recuperar o tempo perdido e fazer de Santiago do Cacém um concelho próspero e onde seja bom viver”, sublinha Cascão da Silva.

    Após os fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o concelho”, iniciativa em que, pela primeira vez, um partido do concelho se abriu à sociedade civil auscultando 15 reconhecidos e prestigiados especialistas nacionais, e coincidindo com o lançamento da segunda fase de “outdoors”, foi chegado o momento do PS apresentar os nomes dos candidatos à Câmara Municipal. A cerimónia pública e uma conferência de imprensa decorreram no passado dia 15 de Agosto, na sede do Partido Socialista, em Santiago do Cacém. "Precisamos de relançar este nosso concelho na rota do desenvolvimento através do turismo, da cultura, da indústria e da agricultura, ancorados no nosso património histórico e na disponibilidade dos recursos humanos e financeiros que tivermos, criarmos ou conseguirmos cativar.", sublinhou Cascão da Silva no documento introdutório que apresentou.

    Como já é do domínio público, a lista do PS para a gestão camarária a partir de Outubro é liderada por quatro candidatos com elevados perfis profissionais e efectivas ligações ao concelho, sendo que, dentro de uma lógica de abertura à sociedade civil e de serviço público, metade destes candidatos são independentes.

    Conseguiu-se assim, na óptica de Cascão da Silva, uma equipa que “tem garra, dinâmica e constitui um valor acrescentado fantástico para a execução deste ambicioso projecto de fazer a mudança em Santiago do Cacém, dado o grande valor técnico e pessoal dos elementos que integram a lista”. Por isso, o candidato não tem dúvidas que, após o dia 9 de Outubro, “esta equipa irá fazer história, fazendo a diferença que o concelho tanto merece!”.


    Texto integral da intervenção de Cascão da Silva em 15 de Agosto

    O programa do Partido Socialista para a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, referente ao mandato 2005/2009, visa dar, finalmente, um impulso novo ao município, no sentido do desenvolvimento económico, da modernização, da requalificação urbana e da coesão social.

    Rumo a este objectivo, agradecemos o contributo das ilustres personalidades que connosco colaboraram na elaboração deste programa e os muitos emails recebidos.

    É preciso mobilizar o concelho, mobilizar todos os munícipes, para iniciar uma dinâmica de crescimento e inovação, capaz de gerar um sentimento de confiança e uma certeza na recuperação do papel relevante do concelho de Santiago do Cacém no Litoral Alentejano.

    A Câmara não terá o controle de todos os factores que determinam o sucesso destes objectivos, mas terá, enquanto liderada pelo Partido Socialista, a capacidade de manter uma voz ouvida, firme e exigente, incómoda, se necessário, ou parceira, se for o caso, junto dos diferentes centros decisores do poder central ou dos seus órgãos desconcentrados.

    O município de Santiago do Cacém precisa de alcançar um peso político, pelo menos condizente com a sua dimensão, a sua centralidade e a valia e o número dos seus munícipes.

    Precisamos de relançar este nosso concelho na rota do desenvolvimento através do turismo, da cultura, da indústria e da agricultura, ancorados no nosso património histórico e na disponibilidade dos recursos humanos e financeiros que tivermos, criarmos ou conseguirmos cativar.

    Vamos estar na linha da frente em tudo o que melhore a educação da nossa população ou crie oportunidades de fixação digna e qualificada dos nossos jovens.
    Vamos estar na linha da frente na melhoria das condições ambientais ou na procura de melhores cuidados de saúde.

    A Câmara será o ouvinte atento e não discriminatório dos bons projectos e das boas ideias, apoiando duma forma determinada a iniciativa individual e só assumindo lideranças onde a actividade da sociedade civil deixar carências. Antes disso, porém, tentará ser o catalisador para o despertar de um potencial que se deixou adormecido ou para as oportunidades novas que nos estão a passar ao lado.

    Vamos fazer a diferença, estabelecendo uma relação de confiança recíproca com os diversos actores que estão no terreno e que, no dia a dia, ajudem a construir uma realidade melhor e sustentada.

    Vamos gerir os recursos públicos que nos serão confiados, duma forma honesta, eficiente e tendo como prioridade única a qualidade de vida dos cidadãos e nunca calendários eleitorais ou ciclos políticos. Vamos ser uma Câmara de porta aberta, transparente, capaz de justificar todas e cada uma das suas decisões.

    Vamos confirmar que os trabalhadores das autarquias merecem todos os seus direitos, para que cumpram a sua missão. Eles serão a primeira imagem duma Câmara responsável e amiga, que queremos implementar.

    Queremos ser um parceiro igual, confiante, que escolhe um caminho comum do consenso possível, onde todos são precisos e, logo, onde todos cabem, se vierem melhorar a qualidade de vida no concelho, num quadro sustentável de crescimento. A nossa lista já reflecte essa abrangência e é tempo, é mais que tempo, de passar das palavras aos actos e da propaganda pessoal e partidária aos factos e à obra feita.

    Queremos que, daqui a quatro anos, a melhoria dos indicadores de bem-estar social e de capital humano seja uma realidade e que a coesão territorial seja, também, um factor de progresso do município de Santiago do Cacém. Só por isso vale a pena.

    Queremos mais futuro e melhor presente.


    16 Grandes Medidas para o Concelho

    1. Desenvolver o concelho – atrair empresas e criar emprego.

    2. Criar condições competitivas para a fixação de profissionais de saúde no concelho.

    3. Facilitar o acesso à habitação a todas as camadas sociais.

    4. Empenhar-se na construção de Lares de Idosos em Alvalade, Cercal e Santo André.

    5. Descentralizar competências administrativas através da criação das Lojas do Munícipe.

    6. Resolver os problemas de saneamento básico ainda persistentes no concelho, e apostar numa política de ambiente que valorize e potencie o património natural, nomeadamente através da recuperação de barragens e da Lagoa de Santo André.

    7. Apostar na valorização do património histórico, nomeadamente através da implementação do Museu de Arte Sacra e da recuperação dos centros históricos.

    8. Colaborar com o IPPAR na divulgação turística das Ruínas de Miróbriga, e apoiar a valorização/animação do Hipódromo Romano.

    9. Lançar circuitos turísticos centrados nos monumentos, museus, costa, quintas, serras e barragens.

    10. Cumprir as responsabilidades da Câmara relativamente ao 1º Ciclo e Jardins de Infância, e colaborar na resolução dos problemas existentes nos restantes ciclos, nomeadamente a construção da Escola Básica 2,3 Frei André da Veiga.

    11. Colaborar com o Instituto Piaget e o Ministério da Ciência e Ensino Superior no sentido de conseguir a abertura de cursos superiores na área da Saúde.

    12. Construir um projecto, em diálogo com as associações, os clubes e as escolas, para o fomento da prática desportiva.

    13. Criar o Gabinete de Apoio ao Associativismo para, de forma planeada, apoiar as actividades das associações de cultura e recreio, com vista à melhoria da oferta e da produção cultural.

    14. Estimular a realização de estágios, quer na autarquia, quer junto das empresas localizadas no Litoral Alentejano, para estudantes naturais do município.

    15. Abrir Espaços Jovens nos principais centros urbanos, com acesso às novas tecnologias e animação multimédia.

    16. Prestar um melhor serviço ao munícipe, através da simplificação de procedimentos, da desburocratização e informatização dos serviços da autarquia, e da qualificação do pessoal.

    14.8.05

    PS apresenta nomes da futura gestão autárquica a 15 de Agosto

    Lista socialista assume ambicioso projecto para Santiago

    Com a crescente confiança numa vitória eleitoral em Santiago do Cacém, nas próximas autárquicas, dado o clima de entusiasmo gerado em torno da sua candidatura, Cascão da Silva garante estar já “a trabalhar para, assim que presidir à autarquia, tomar decisões inadiáveis que, em quatro anos, coloquem o município na rota do desenvolvimento”.

    Nos últimos tempos, Santiago do Cacém tem vindo já a sentir a mudança com a inovadora campanha eleitoral que o PS tem levado a cabo no terreno - cujos frutos começam a ser fortemente visíveis, como o provam as dezenas de emails recebidos no site oficial da candidatura, em www.fazeradiferenca.com - e que contrasta claramente com a inércia vivida no concelho nos últimos 30 anos.

    Daí que o candidato socialista à Câmara Municipal sinta que “a população está ansiosa para que chegue o dia 9 de Outubro, de forma a escolher um novo rumo para o desenvolvimento do concelho”. “Em todos os contactos que efectuo, noto uma grande confiança popular no PS e na equipa abrangente que convidei. Reparo, com grande satisfação, nos muitos contactos que tenho efectuado nas últimas semanas, que existe uma intensa e autêntica vontade de recuperar o tempo perdido e fazer de Santiago do Cacém um concelho próspero e onde seja bom viver”, sublinha Cascão da Silva.

    Após os fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o concelho”, iniciativa em que, pela primeira vez, um partido do concelho se abriu à sociedade civil auscultando 15 reconhecidos e prestigiados especialistas nacionais, e coincidindo com o lançamento da segunda fase de “outdoors”, é chegado o momento do PS apresentar os nomes dos candidatos à Câmara Municipal. A cerimónia pública e uma conferência de imprensa estão marcadas para as 18 horas, no próximo dia 15 de Agosto, na sede do Partido Socialista, em Santiago do Cacém.

    A lista do PS para a gestão camarária a partir de Outubro é liderada por quatro candidatos com elevados perfis profissionais e efectivas ligações ao concelho, sendo que, dentro de uma lógica de abertura à sociedade civil e de serviço público, metade destes candidatos são independentes.

    Conseguiu-se assim, na óptica de Cascão da Silva, uma equipa que “tem garra, dinâmica e constitui um valor acrescentado fantástico para a execução deste ambicioso projecto de fazer a mudança em Santiago do Cacém, dado o grande valor técnico e pessoal dos elementos que integram a lista”. Por isso, o candidato não tem dúvidas que, após o dia 9 de Outubro, “esta equipa irá fazer história, fazendo a diferença que o concelho tanto merece!”.

    Candidatos:

    José Matos Cascão da Silva, militante do Partido Socialista, tem 58 anos de idade, reside em Vila Nova de Santo André desde 1978. Engenheiro Electrotécnico de formação - Instituto Superior Técnico -, é Quadro Superior da Repsol e Membro da Comissão Executiva da Sociedade Ponto Verde. Tem mantido forte ligação ao movimento associativo e, neste último mandato, é Vereador do PS na Câmara Municipal de Santiago do Cacém. Desempenha o cargo de Presidente da Comissão Política Concelhia do PS de Santiago do Cacém.

    Manuel Mourão, militante do Partido Socialista, tem 50 anos de idade e reside em Santiago do Cacém desde 1989. É Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e possui um Curso de Especialização em Administração Pública leccionado no INA. É Gestor Escolar na Escola Secundária Manuel da Fonseca, há 14 anos, e tem mantido uma acesa vida associativa e cultural em Santiago do Cacém.

    Maria dos Anjos Polícia, independente, 42 anos de idade, professora do Ensino Secundário, é natural e reside em Santiago do Cacém. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é pós-graduada em Gestão e Administração Pedagógica e concluiu, em Junho, a fase curricular do programa de Doutoramento em Ciências da Educação, na área de Organização de Instituições Educativas. Com um empenhamento cultural muito significativo, pertence à Liga dos Amigos do Cercal do Alentejo, tendo colaborado entusiástica e decisivamente na organização do recente “Gaspachão”.

    Luís Silva do Ó, independente, 35 anos de idade, é natural de Santiago do Cacém. Licenciado em Informática pela Faculdade de Ciências de Lisboa, desempenha funções de “Coordenador de Projectos Informáticos” na Direcção-Geral de Transportes Terrestres e iniciou a sua carreira, no âmbito das novas tecnologias, no Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Além de outras actividades ligadas à juventude, é jornalista, antigo colaborador da Antena Miróbriga, dirigente associativo e possui intensa actividade em prol do Património Histórico de Santiago do Cacém. Foi distinguido, recentemente, com o “Prémio Nacional Fernandes Costa”, na variante DGAP.

    A apresentação oficial desta lista, assim como das suas grandes linhas programáticas, irá ocorrer em Santiago do Cacém, na sede do PS, no próximo dia 15 de Agosto, a partir das 18 horas.

    12.8.05

    PS inaugura Sede de Campanha a 14 de Agosto

    Alvalade é a primeira etapa da mudança em Santiago

    O candidato socialista à Câmara Municipal de Santiago do Cacém, Cascão da Silva, vai inaugurar no próximo domingo, dia 14 de Agosto, a sede de campanha em Alvalade de Sado – a cuja Junta de Freguesia concorre, pelo PS, Mário Santos – “uma das freguesias mais esquecidas pelo executivo da CDU, onde é importante mostrar à população que, com a próxima gestão socialista na autarquia, as prioridades serão alteradas e o progresso de Alvalade será uma realidade”.

    Cascão da Silva, cuja popularidade e apoio popular continuam a crescer, faz também questão de “louvar o enorme esforço da actual equipa socialista na Junta de Freguesia de Alvalade do Sado, que, com vontade, querer e abnegação tem impedido uma queda superior no desenvolvimento local”.

    Por isso, Cascão da Silva sublinha que “José Figueira Capela merece uma palavra de agradecimento pelo trabalho realizado ao longo dos anos”, missão que será continuada em Alvalade pelo candidato Mário Santos, apoiado por um novo presidente da Câmara, Cascão da Silva, com o qual “haverá uma maior racionalização de recursos e de meios para as freguesias do concelho de Santiago do Cacém”.

    “A aposta em Alvalade vai ser ganha com uma melhor articulação entre a Câmara e a futura Junta, presidida por Mário Santos. Descentralização efectiva de competências e uma racionalização de recursos e de meios vão permitir produzir muito melhores resultados com as mesmas verbas que, hoje, existem na autarquia”, sublinha Cascão da Silva.

    Ciente de que “chegou o momento de colocar na rota do desenvolvimento o terceiro concelho mais populoso do Alentejo”, Santiago do Cacém, e também de “olhar para as potencialidades e para a História única que Alvalade possui”, Cascão da Silva pretende cumprir naquela vila a primeira etapa de uma corrida à presidência do município, que se antevê vitoriosa, no próximo dia 9 de Outubro.

    Coincidindo com o lançamento da segunda fase de “outdoors” e após os fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o concelho”, iniciativa em que, pela primeira vez em Santiago do Cacém, um partido se abriu à sociedade civil, o PS vai estar em Alvalade, no próximo dia 14 de Agosto, para diversas acções de pré-campanha.

    Assim, a partir das 10 horas da manhã, uma comitiva do Partido Socialista marcará presença no Mercado Mensal de Alvalade para contactar pessoalmente com a população. Posteriormente, às 16 horas, a “onda rosa” constituída por candidatos à Assembleia Municipal, Câmara Municipal e Assembleia de Freguesia, acompanhados pelo Presidente em exercício da Junta, José Figueira Capela, irá inaugurar a primeira das sedes de campanha socialistas para as próximas eleições autárquicas.

    Dia 14 de Agosto:
    10 horas – Acção de pré-campanha no Mercado Mensal de Alvalade.
    16 horas – Inauguração da sede de candidatura do PS.

    19.7.05

    Cascão da Silva lança mãos à obra para construir a mudança nas Autárquicas

    “Já chega de ver Santiago a passo de caracol!”

    Preocupado e “chocado com as oportunidades esbanjadas pelo município”, Cascão da Silva, o engenheiro electrotécnico de 58 anos que o PS candidata às Autárquicas de 9 de Outubro, garante estar decidido e pronto para, de vez, colocar na rota do desenvolvimento o terceiro concelho mais populoso do Alentejo, até porque, como diz, “já chega de ver Santiago a passo de caracol!”.

    Em jeito de balanço, no final dos dois fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, organizados pela concelhia do PS, Cascão da Silva fez questão de salientar “uma grande satisfação, pelo saldo extremamente positivo das jornadas em que, pela primeira vez em Santiago do Cacém, um partido se abriu à sociedade civil”.

    Com os fóruns, o PS pretendeu ouvir especialistas e os cidadãos do concelho, de forma a fazer um levantamento dos maiores problemas que afectam Santiago do Cacém, para assim poder construir a mudança no seu programa eleitoral.

    Garantido por Cascão da Silva está o empenho em, por exemplo, rever a obsoleta rede viária concelhia, dada “a necessidade urgente de criar uma ligação directa entre Santiago do Cacém e Santo André e de criar melhores acessibilidades ao hospital e ao Badoca Parque, que é uma referência deste concelho e até do país”.

    Já ao nível da Educação, tendo em conta que o concelho registou na última década um abandono escolar da ordem dos 30 por cento, o candidato socialista assumiu que o ensino é e será uma das suas maiores preocupações. Cascão da Silva garantiu mesmo que a construção de “uma nova unidade escolar será umas das prioridades da autarquia, de forma a ser dado um salto qualitativo na educação que damos aos nossos jovens”.

    Convicto que, a partir de 9 de Outubro, vai presidir à Câmara Municipal, pondo fim a 30 anos de inércia da CDU em Santiago do Cacém, Cascão da Silva garantiu ainda todo o seu empenho e apoio à Misericórdia local, que tem há dois anos uma Unidade de Apoio Integrado pronta a abrir, com 26 camas para recobro de doentes, por falta de um protocolo com a Administração Regional de Saúde.

    “Para mim, quando vejo um projecto de 250 mil contos (cerca de 1,25 milhões de euros) parado, independentemente de quem é o responsável, deixa-me preocupado com o esbanjamento de recursos”, salientou o engenheiro electrotécnico que há cerca de três décadas vive e criou raízes no concelho de Santiago do Cacém.

    O apego à terra onde vive e viu crescer os seus filhos leva-o a ter uma preocupação especial com o riquíssimo património histórico do concelho, muito do qual está quase votado ao abandono, bem como com a falta de apoio ao movimento associativo que, ainda assim, teima em resistir.

    Por isso, a criação de um gabinete dedicado ao associativismo na Câmara de Santiago do Cacém é um dos propósitos de Cascão da Silva, retirado das ideias apresentadas nos fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, que durante dois sábados – 2 e 9 de Julho – juntaram largas dezenas de pessoas, preocupadas com a actual situação do concelho.

    Agora, os socialistas de Santiago do Cacém irão preparar o seu programa eleitoral, que brevemente será apresentado, tendo em vista encontrar soluções para os múltiplos problemas de um dos mais importantes concelhos do Litoral Alentejano, que acreditam vir a governar após as Autárquicas de Outubro.

    Nas eleições de 2001, o PS ficou a apenas 580 votos da CDU. Conquistou, contudo, a gestão de três freguesias – Alvalade do Sado, Santa Cruz e Santo André, esta, a mais populosa do concelho – juntando-as à governação, que manteve, na freguesia de Ermidas-Sado.

    Com o evidente desgaste e erosão da gestão CDU de Santiago do Cacém – sublinhada nos cartazes socialistas de pré-campanha, com a frase, “30 anos é tempo demais!” – o engenheiro e candidato Cascão da Silva prepara-se desde já para assumir os destinos da autarquia, que, após o dia 9 de Outubro, pretende pôr no lugar de destaque que merece, no mapa do Alentejo.

    16.7.05

    Saúde em Santiago do Cacém continua aquém das necessidades

    Cascão da Silva quer rever acessos viários ao Hospital

    Inteirado das dificuldades do sector da Saúde em Santiago do Cacém, que se encontra perto de um ponto de viragem ao nível da organização dos serviços, Cascão da Silva, o candidato do PS à Câmara Municipal, não esqueceu também a necessidade de rever as acessibilidades ao novo Hospital do Litoral Alentejano, situado no concelho.

    Durante uma mesa redonda sobre Saúde, realizada no 2º fórum “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, no passado sábado, 9 de Julho, na Biblioteca Municipal da cidade, o candidato socialista mostrou-se ainda receptivo a criar atractivos para cativar uma maior permanência de profissionais de saúde no concelho, que pretende vir a governar após as Autárquicas.

    A falta de profissionais de saúde é inquestionavelmente o problema mais gritante em Santiago do Cacém, sentido tanto pelo Centro de Saúde, como salientou o médico e director da estrutura, Rui Calado, quanto pelo presidente da comissão instaladora do novo hospital, Luís Duarte, que participou igualmente no fórum.

    Este gestor não escondeu que, no Hospital do Litoral Alentejano, “os meios humanos são escassos”, em muito, porque a unidade “não tem capacidade para celebrar contratos suficientemente duradouros” com médicos e enfermeiros, problema acrescido com a falta de atractivos no concelho para que um profissional de saúde possa instalar-se com a família em Santiago do Cacém.

    O problema mereceu a maior atenção do candidato socialista Cascão da Silva, que ouviu igualmente Rui Calado, director do Centro de Saúde de Santiago do Cacém há oito anos, revelar que, na estrutura responsável pelos cuidados primários no concelho, num quadro “com 96 funcionários, há apenas 68 lugares preenchidos”.

    Rui Calado fez-se ouvir ainda quando revelou haver “uma previsão para 2005, de 35,4 por cento de utentes inscritos sem médico de família, num total de 11.168 pessoas”, na prática, 1/3 da população do concelho, o que é um problema tanto maior quando a realidade passa pela prestação de cuidados de saúde numa área superior a 1.000 quilómetros quadrados.

    A organização das estruturas de saúde no concelho passa actualmente por uma reformulação ministerial, que poderá aglutinar quadros do Hospital e do Centro de Saúde, processo aberto a consulta pública até ao final de Setembro.

    Sobre esta questão, Cascão da Silva salientou que, “se a situação da prestação de cuidados de saúde primários pouco tem mudado nos últimos anos, entre o cenário existente e um novo sistema integrado, talvez valha a pena arriscar para melhorar a realidade”.

    A mesa redonda concluiu, contudo, que a situação no concelho melhorou com a nova unidade hospitalar, ideia que foi exemplarmente resumida por Cascão da Silva, ao dizer que “a única coisa boa que havia no velho Hospital Conde do Bracial eram as pessoas que lá trabalhavam, a quem quero deixar o meu mais sincero agradecimento”.

    Com os fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, o PS pretendeu tomar o pulso à realidade do concelho, ouvindo a população e especialistas, sobre diversas temáticas, para daí elaborar o programa eleitoral com que Cascão da Silva, filho adoptivo da terra há quase três décadas, se propõe gerir o município, após a mais que provável vitória nas Autárquicas de 9 de Outubro.


    15.7.05

    Cascão da Silva assume nova batalha na área da Educação

    PS vai combater abandono escolar em Santiago

    Para além da necessidade de modernizar o tecido empresarial do concelho, Cascão da Silva, o engenheiro electrotécnico de 58 anos que o PS candidata às Autárquicas em Santiago do Cacém, assumiu ter pela frente o desafio de pôr termo ao preocupante abandono escolar registado no concelho, que, na última década, viu a sua população estudantil reduzir-se em 30 por cento.

    Intervindo na sessão de encerramento do 2º fórum de debate “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, organizado pela concelhia do PS, no passado sábado, 9 de Julho, garantiu, frente à vasta plateia reunida na Biblioteca Municipal de Santiago do Cacém, que a construção de “uma nova unidade escolar será umas das prioridades da autarquia, de forma a ser dado um salto qualitativo na educação que damos aos nossos jovens”.

    Convicto que, a partir de 9 de Outubro, vai presidir à Câmara Municipal, pondo fim a 30 anos de gestão CDU no mais populoso concelho do Litoral Alentejano, Cascão da Silva mostrou ainda “uma enorme preocupação” ao ouvir que, quando “a cobertura de pré-escolar no Alentejo ronda os 90 por cento, em Santiago do Cacém, cerca de 30 por cento das crianças não estão integradas” neste grau de ensino.

    Orador no painel Educação, Formação Profissional e Emprego, José Gazimba Simão, técnico-superior da Direcção Regional de Educação do Alentejo, revelou ainda que “Santiago do Cacém passou de uma população escolar de 5.998 alunos, no ano lectivo 1996/97, para os actuais 3.787”.

    Se a diminuição da população estudantil tem como pano de fundo, como referiu o especialista, “um saldo migratório e um saldo fisiológico negativos” – “nos últimos anos, houve mais mortes que nascimentos e mais gente a sair do concelho do que a instalar-se aqui” – na raiz do problema vivido em Santiago do Cacém está sobretudo “uma menor taxa de escolarização no pré-escolar, uma rede escolar no 1º ciclo obsoleta, que é das piores do Alentejo, e um parque escolar onde nos últimos anos praticamente não se pregou um prego”.

    O especialista denunciou ainda o atraso da autarquia na “definição de centros educativos no mundo rural, que deverão agrupar pequenos grupos de alunos em instalações decentes”. Estas novas escolas para crianças de aldeias e lugares dispersos são aliás uma tarefa que “grande parte dos concelhos do Alentejo já resolveram, investindo nisto, em vez de gastar tanto dinheiro em fogo de artifício”.

    Para além da rede escolar do 1º ciclo, que é da exclusiva responsabilidade do município, Gazimba Simão acentuou o abandono estudantil no 9º ano, “por falta de oportunidades ao nível do ensino profissional, que não existe no concelho”.

    O problema do Emprego foi igualmente uma das preocupações manifestadas por Cascão da Silva, o candidato socialista em Santiago do Cacém, que garantiu ir criar “condições reais para que os investigadores se fixem no concelho, criando riqueza, porque se esta não existir não será possível reparti-la”.

    A posição clara de Cascão da Silva surgiu após a abordagem do antigo secretário de Estado da Administração Pública, Alexandre Rosa, candidato à presidência da Assembleia Municipal de Santiago do Cacém, segundo o qual “uma autarquia excessivamente burocratizada afasta os investidores”.

    Considerando que Santiago “tem de se exercitar na arte de bem acolher quem aqui quer investir”, Alexandre Rosa, actual vice-presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional, lembrou que o desemprego no concelho – 1.600 pessoas inscritas nos centros de emprego, correspondendo a uma taxa de desemprego de 5,3 por cento – “atinge pessoas com baixas qualificações e mais idosas”.

    Alexandre Rosa concluiu, contudo, que o panorama do desemprego no concelho pode ser claramente melhorado, dado haver “um grande potencial de emprego na região, devido à Plataforma de Sines”, sendo, ainda assim, fundamental “estar atento às necessidades emergentes”.

    Com o 2º fórum “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, o PS de Santiago do Cacém pretendeu ouvir alguns especialistas e a população do concelho, para depois elaborar o programa eleitoral com que Cascão da Silva pretende governar o terceiro concelho mais populoso do Alentejo, na provável vitória nas Autárquicas de 9 de Outubro.

    De forma a facultar a qualquer cidadão, informação sobre os fóruns “Santiago em Acção: Um projecto para o Concelho”, a organização decidiu compilar todas as notas informativas neste blogue.

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